1. Relacionamentos

Você se lembra quando começaram a se AMAR?

Eu não a(o) amo mais!!!!!

Acredito que eu poderia deixar apenas essa frase no início e pedir para que você pensasse sobre ela… já daria muito com o que se ocupar, não é? Afinal, quando falamos de amor, cada um tem o seu jeito de definir, fazer e demonstrar, mas a verdade é que ninguém consegue de fato expressar melhor o amor do que sentindo-o.

Sentir o amor durante uma relação, então, é algo que se torna ainda mais complexo. Parece que há dias que as pessoas se amam muito e em outros não amam tanto assim. Parece que em alguns dias o amor se transforma em um ódio tão forte quando seria o afeto que o casal tem um pelo outro. Parece que o amor uma hora deixa de existir e fica apenas aquela consideração um pelo outro. Parece que o amor acaba… será?

Você se lembra quando começaram a se AMAR?

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O Começo

É bem natural o que vou dizer agora, mas todo casal quando começa uma relação se ama demaaaaaaaaaaaaaaaais… ou se apaixona fortemente e confunde isso com amor. A verdade é que no início das relações estamos dispostos a fazer de tudo um pelo outro. Seja pela paixão, seja pelo carinho, seja pela boa vontade ou até mesmo pelo amor, não importa, no começo é assim.

Quando a pessoa por quem você se apaixonou faz algo que não te agrada, o amor supera. Quando ela te magoa profundamente, o amor cura. Quando ela pisa na bola de verdade, o amor perdoa. Quando ela tenta te prender a qualquer custo, o amor entende. Quando ela sente ciúmes de você, o amor releva. Quando você sente ciúmes dela, o amor justifica. Quando dá saudade, o amor suporta. E quando passam por uma fase ruim, o amor espera.

Fato é que o amor age como um curinga no início de nossos relacionamentos, ele precisa suportar tudo que acontece até que os dois aprendam a conviver juntos, afinal, aquela pessoa ali, ao seu lado, é o amor da sua vida!

Não existe ninguém melhor que aquela pessoa, afinal ela é carinhosa, amiga, parceira, gosta de tudo que você gosta, chega a impressionar como vocês se dão bem, tudo está bom, nada está errado, ela entende você, ela escuta você, ela é paciente com você, não poderia existir no mundo outra pessoa melhor! Até que aparece um fator (in)esperado nessa relação…

O Tempo

Ele chega com tudo e começa a mostrar alguns defeitinhos com os quais você não gostaria de lidar mas, aquelas “pequenas” coisas que você escolheu relevar no início, aquela mania que a outra pessoa tem que tanto te irrita, mas que no início você achou que seria algo fácil de lidar, aqueles trejeitos que você achou que fosse só uma questão de falta de intimidade, aquele comportamento que você pensou que com o tempo e um jeitinho faria isso mudar… o tempo faz tudo parecer ficar tão grande!

Nesse momento você coloca na sua cabeça que algumas coisas precisam mudar, mas ainda assim você consegue enxergar aquela pessoa que você conheceu e que apesar de tudo isso ainda é o amor da sua vida. Afinal, o que são alguns defeitinhos? O amor resolve isso!

Mas o tempo passa e você vira mestre em uma técnica de mercado essencial.

A Negociação

Afinal, toda relação é feita disso, não é? Eu cedo um pouco aqui, você cede um pouco ali e assim vamos seguindo.

Realmente é algo mais natural do que pensamos, mas tem um grande problema, ninguém entra em uma negociação para perder ou sentir que está perdendo, nesse momento as coisas começam a se complicar.

“Por que você não arrumou a cama?”

“Você fez as compras que te pedi? Então não me venha cobrar da cama!”

“Você também não ajuda em nada em casa, como vou ter tempo de fazer as compras?”

“Você briga comigo quando tento ajudar, pra que vou arrumar a casa?”

“etc… etc…”

E assim começam as negociações que viram acusações. Nessa fase do relacionamento o casal pouco se lembra em que momento do tempo o amor acabou ficando em segundo plano e seus interesses se tornaram maiores do que tudo!

Então vem a fase derradeira…

O Esquecimento

“Caramba, o que estou fazendo com minha vida, olha com que eu fui me relacionar, pessoa egoísta, incompreensiva, chata, insuportável, grossa, ciumenta, não se preocupa comigo, não me escuta, não gosta das coisas que gosto, não gosta da minha família e ainda nem é tão bonita assim, tem outras muito mais bonitas.”

Chegou a hora na qual esquecemos do amor. Esquecemos de que essa pessoa um dia foi alguém que gostamos muito e amamos a ponto de achar que nunca amaríamos alguém assim. O amor já não suporta mais, o amor se tornou intolerante, o amor se tornou egoísta, o amor agora quer ser amado e buscar outro amor, não quer mais amar essa pessoa.

Nesse momento, eu faço a pergunta inicial do texto…

Você se lembra quando começaram a se amar?

Ainda há solução!

Quando uma relação chega nessa etapa, é importante você se questionar dessa maneira:

  • Quando foi que comecei a amar meu marido/minha esposa/meu namorado/minha namorada?
  • Qual foi a primeira vez que disse que o(a) amava?
  • Onde estávamos quando isso aconteceu?
  • O que eu estava sentindo naquele momento?
  • O que eu gostava nele(a)?
  • O que nós tínhamos em comum?
  • Com o que nos divertíamos?
  • Com o que dávamos risadas?
  • Quais foram os nossos melhores momentos juntos?
  • Em que momento as coisas começaram a ficar estranhas?
  • Nós realmente tivemos motivos para ficar dessa maneira?
  • O que ainda temos daquele tempo em que tudo era bom?
  • Como faço para me apaixonar novamente?
  • Como posso reviver aqueles momentos?

Trazer à memória momentos bons do relacionamento pode reavivar sentimentos que não morreram e não deveriam morrer.

Depois desses questionamentos, verifique se ainda faz sentido para você continuar, afinal, se não fizer, não adianta cobrar do seu companheiro.

  • Quais desses momentos bons eu desejo reviver?
  • Quais desses momentos bons ainda fazem sentido para mim?
  • Eu era sincero durante esses momentos ou estava colocando essa pessoa no lugar de outra?
  • Eu era sincero ou estava apenas carente?
  • Meus sentimentos eram puros e sinceros ou eu estava apenas recebendo algo que precisava?
  • Esse relacionamento ainda pode me trazer satisfação pessoal?
  • Eu ainda consigo enxergar aquela pessoa por quem me apaixonei?
  • Eu ainda consigo demonstrar amor com o melhor de mim?
  • Eu ainda consigo suportar que a outra pessoa passe por esse processo de relembrar comigo?
  • Mesmo enxergando o melhor que a outra pessoa tem, vou conseguir conviver com o pior dela?
  • E se o pior dela aparecer novamente, vou conseguir amá-la? Vou conseguir lidar?
  • Serei capaz de fazer isso dar certo mesmo que a outra pessoa não esteja disposta?
  • Serei capaz de superar minhas tentativas mal-sucedidas caso o outro não queira?
  • Minha consciência me permite tentar por mais quanto tempo?
  • E depois desse tempo, terei coragem de terminar ou me darei mais tempo?
  • E se der certo depois desse tempo, vou conseguir deixar o que ficou para trás?

Esses são apenas exemplos de perguntas e é claro que talvez algumas delas não façam sentido para você, mas acredito que se mudar uma palavrinha ou outra, pode ser que faça. Mesmo assim, lendo tudo isso, se você colocou na sua cabeça que deve continuar, que se lembra quando começaram a se amar e quer reviver isso, procure saber se a pessoa que está ao seu lado também está disposta a reviver isso.

Não sabe como fazer?

Pense bem, você a conhece melhor do que qualquer outra pessoa, ainda assim, no seu lugar, eu procuraria pessoas que a conheçam bem e diria o meu desejo de fazer isso dar certo, questionando-as humildemente de como eu poderia ser bem sucedido nessa tentativa.

Antes de você desistir ou culpar seu parceiro por tudo que fazia, convido você a pensar em uma coisa.

Sabe aquela pessoa que descrevi no início?

“(…) ela é carinhosa, amiga, parceira, gosta de tudo que você gosta, chega a impressionar como vocês se dão bem, tudo está bom, nada está errado, ela entende você, ela escuta você, ela é paciente com você, não poderia existir no mundo outra pessoa melhor!”

E sabe a pessoa que ela se tornou?

“(…) pessoa egoísta, incompreensiva, chata, insuportável, grossa, ciumenta, não se preocupa comigo, não me escuta, não gosta das coisas que gosto, não gosta da minha família e ainda nem é tão bonita assim, tem outras muito mais bonitas.”

É possível que elas sejam assim tão diferentes ou apenas você quem mudou e está culpando-a por isso?

Analise as suas mudanças antes de verificar o que mudou no seu parceiro, pois sem saber quem você é o que você quer, dificilmente saberá se a pessoa que está ao seu lado é boa para você.

Conte comigo.

Um abraço!!!

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